Durante a nossa vida, vemos os nossos negócios e serviços sofrerem várias transformações, algumas pelo crescimento a que estão sujeitos, outras por forças exteriores, mas tentamos que sejam sempre mudanças positivas. Em tempos de pandemia, muitas das transformações que se deram e que se estão a dar são negativas, com negócios que já fecharam e outros que estão sem rumo à vista, embora não seja momento de esmorecer e de deixar de tentar ver a luz ao fundo do túnel. Isto porque, como diz o provérbio: “Fecha-se uma porta, abre-se uma janela” e acontece muitas vezes quando menos esperamos, seja por um contacto que estabelecemos, por uma parceria que foi concretizada, por um curso que se tirou ou por uma palestra que se tenha ouvido.
A inspiração para nos reinventarmos e renovarmos vem quase sempre de uma situação menos positiva, mas a qual temos a capacidade de contornar e virar a nosso favor. Apesar de muitos negócios terem fechado, nasceram outros tantos derivados desta situação pandémica. Isso mostra-nos que há mercado, que há negócios a serem feitos, há oferta e procura, há clientes à procura daquele produto específico, daquele serviço em particular, do que temos para oferecer.
Devemos estar atentos às nossas circunstâncias, aos nossos parceiros, aos nossos adversários, pois são eles que nos podem mostrar o que precisamos de fazer para melhor uma situação mais frágil ou uma fase menos positiva do nosso negócio. As nossas circunstâncias demonstrarão o que o mercado pede, aquilo que faz falta e que serviços podem ser úteis no panorama atual. Já os nossos parceiros poderão partilhar connosco truques, dicas, contactos, dar referências, toda uma panóplia de ajudas que nos farão erguer e ver que há solução. Os nossos adversários, numa situação negativa, acabam por estar em pé de igualdade e, por vezes, nasce uma entreajuda que beneficia as duas partes, mantendo na mesma cada uma a sua identidade. Dar a mão quando estamos em baixo é mostrar altruísmo e empatia e, normalmente, quem é ajudado não esquece e acaba por retribuir o favor. O apoio entre colegas, amigos, empregados, patrões é importante para que um negócio consiga sobreviver a uma situação mais delicada.
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