Sabe todo aquele ritual que, instintivamente, repete sempre que recebe uma visita? Aquele primeiro momento em que abre a porta à pessoa que convidou lá para casa, que mostra contentamento ou até deferência por poder recebê-la, em que depois lhe oferece um café, um chá ou outra bebida e a convida a sentar-se e fica a desejar que ela se sinta à vontade? Que se sinta como se estivesse na própria casa?
Certamente que esta descrição lhe soa a algo conhecido. Em todas as culturas existirão costumes diferentes, formas de receber, de agradar e acolher, mas o propósito final é comum: fazer com que o convidado sinta aquele espaço como seu. Esses costumes que passam por gestos repetidos encontram paralelismo noutras situações, por exemplo, na forma como uma empresa se relaciona com os seus clientes e em todos os passos que faz para a construção da melhor estratégia de comunicação possível. Tomemos, como exemplo, uma empresa que faz questão de contratar um tradutor para a tradução de toda a documentação e informação relacionadas com os seus produtos ou serviços na língua dos potenciais clientes. De cada vez que o faz, de cada vez que repete esse gesto, que se certifica de que todo o conteúdo foi devidamente localizado e, eventualmente, adaptado ao público-alvo, que garante que qualquer obstáculo que a diferença de idiomas ou culturas possa colocar foi devidamente ultrapassado, está a seguir essa tal sequência que tem como finalidade fazer com que o cliente se sinta em casa.
É pela mão do tradutor que todo este encadeamento se processa e o resultado vai refletir-se na forma como os potenciais clientes se vão sentir acolhidos, no reconhecimento de que foram considerados na formulação de uma estratégia, de que lhes foi dada atenção, e, consequentemente, na multiplicação de possibilidades de compra de produtos ou serviços.
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