Em tempos de pandemia, muitos foram aqueles que tiveram de rever a forma como conduziam o seu negócio, não só a nível de processos, mas também a nível financeiro. Se a palavra “reinvenção” esteve na ordem do dia para muitas empresas, outras apenas tinham em mente “cortes”.
Se é verdade que uma situação financeira mais precária pode levar empreendedores a fazerem cortes e ajustes no orçamento que têm disponível para o seu negócio, também é desejável que não pensem apenas nos custos e que consigam ver os seus ganhos. Durante a contratação de um tradutor ou de um intérprete, por muito que ache que encontrará alguém com uma tarifa mais barata, deve ponderar os prós e os contras de ter alguém na equipa que ofereça um preço acima da média ou alguém que é mediano. Isto porque um trabalho de tradução requer horas de preparação, de pesquisa, de estudo e de revisão e, para um profissional conseguir ter lucro, tem de cobrar o preço correspondente e garantir assim um trabalho final irrepreensível e de elevada qualidade.
Por sua vez, é preciso desconfiar de quem oferece um preço muito baixo, pois não se está a beneficiar a si nem ao cliente. Senão vejamos, como pode alguém que oferece preços tão baixos conseguir tirar algum tipo de lucro? Terá de trabalhar mais horas, terá de alocar menos tempo a cada trabalho para aceitar mais e estes procedimentos tornam-se uma bola de neve de más práticas que acabarão apenas por prejudicar o cliente final.
Portanto, ainda que lhe possa parecer que o custo associado a uma tradução seja excessivo, lembre-se que os bons profissionais têm de fazer valer o seu trabalho e que o resultado final esperado acabará por compensar, já que lhe garante qualidade, rigor e profissionalismo.
- A VELOCIDADE DO TRABALHO DE TRADUÇÃO - Março 16, 2022
- TRANSCRIAÇÃO OU MARKETING TRANSCULTURAL - Março 8, 2022
- A “DIGITALIZAÇÃO” DO PRODUTO - Dezembro 28, 2021
Comentários recentes