A visão normal de um produto comercializado por uma empresa é de algo físico, com embalagem e documentação associada. Porém, essa imagem está cada vez mais diluída com a era digital e vamos assistindo a uma nova experiência em torno dos produtos, seja através de interfaces de software ou de aplicações, por exemplo. Deste modo, o processo de tradução deve ser analisado à luz desta nova realidade e deve ser feito de uma forma coesa e irrepreensível.
Quer um produto seja físico ou digital, os consumidores procuram opiniões, informações, tutoriais e vídeos online, por isso, a base desses mesmos produtos, a sua mensagem de marketing, deve ser das primeiras a ser bem executada e traduzida, pois será um fator a conduzir à compra. Para além disso, o consumidor segue algumas características para se sentir mais à vontade durante a compra, como é o caso das funcionalidades, do aspeto físico, do apoio técnico, da documentação ou da embalagem. A tradução deve refletir todos estes pontos para que o consumidor não se sinta enganado e para que a empresa consiga passar uma imagem positiva aos seus consumidores/clientes estrangeiros.
Na fase posterior à compra, a localização do conteúdo do produto continua a ser de extrema importância, pois segue-se a procura por tutoriais, materiais de apoio ou de formação e até fóruns da área. São conteúdos diferentes dos acima referidos e, como tal, a equipa de tradutores deve ser mais ampla, pois estamos a falar de marketing, de vendas, de funcionalidades técnicas e de vídeos. Um só tradutor não consegue ser exímio em todas estas áreas, é necessário contratar as pessoas especializadas em cada área e ter a equipa a funcionar em uníssono para que a era digital dê os seus frutos.
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